WASHINGTON, EUA (FOLHAPRESS) – Um imigrante brasileiro em situação irregular nos Estados Unidos foi preso em Massachusetts acusado de estuprar e agredir uma mulher que conheceu em um bar.
Luan Lucas de Sousa Gonçalves, 21, foi detido pela polícia da cidade de Plymouth no último dia 2 de dezembro e depois encaminhado para o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos EUA.
O jovem negou as acusações, segundo jornais locais, e disse que a relação foi consensual.
Segundo informações das autoridades, ele entrou nos Estados Unidos em 22 de julho de 2023.
A diretora do serviço de imigração em Boston, Patricia Hyde, disse que Luan ficará sob a tutela da ERO Boston (Enforcement and Removal Operations Boston), uma divisão do departamento federal responsável por imigração nos Estados Unidos, enquanto espera os procedimentos para que o departamento decida se ele será deportado ou não.
O serviço de imigração de Boston também prendeu outro brasileiro, Fernando Rodrigues de Lima, 33, que foi acusado no Brasil de roubo qualificado e outros crimes.
O homem cumpriu uma parte da pena no Brasil e ficaria mais dez anos em liberdade condicional, mas fugiu para os Estados Unidos. Ele está passando pelos procedimentos para ser deportado.
Em novembro, a polícia de Boston prendeu outro brasileiro, condenado por estuprar uma criança no Brasil e que estava se escondendo no país. Ele teria sido capturado e depois liberado na fronteira dos EUA em 2022.
Alexandre Romão de Oliveira, 41, foi condenado em Jaru, em Rondônia, a 14 anos de prisão. Segundo o serviço de imigração, ele fugiu antes de cumprir a pena e entrou ilegalmente nos Estados Unidos em abril de 2022, perto de Santa Teresa, Novo México.
O presidente eleito Donald Trump prometeu ao longo da campanha fazer a maior operação de deportação da história dos EUA. Ele afirmou no período pré-eleitoral que os imigrantes em situação irregular “envenenam o sangue do país”.
O republicano pretende fazer da mudança na política de imigração uma de suas prioridades no governo e já disse que pode usar militares nas operações para deportar pessoas em situação irregular no país.
JULIA CHAIB / Folhapress