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Trump anuncia acordo com rebeldes houthis no Iêmen, e Israel volta a bombardeá-los

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (6) que os Estados Unidos vão parar de bombardear os rebeldes houthis que ocupam áreas estratégicas do Iêmen após, segundo ele, o grupo ter se comprometido a interromper ataques contra navios americanos em rotas de comércio no Oriente Médio.

“Eles disseram: ‘por favor, não nos bombardeiem mais e não atacaremos seus navios”, declarou Trump, durante reunião com o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, no Salão Oval da Casa Branca. “Eu aceitarei a palavra deles e interromperemos o bombardeio aos houthis imediatamente.”

Não houve resposta dos houthis até a publicação deste texto.

As Forças Armadas dos EUA afirmam ter atingido mais de 1.000 alvos desde o início da sua atual ofensiva no Iêmen (batizada de Operação Rough Rider), em 15 de março. Os ataques, segundo os miliatares americanos, mataram “centenas de combatentes houthis e vários líderes houthis”.

Enquanto isso, nesta terça-feira (6), Israel realizou ataques aéreos no Iêmen pelo segundo dia consecutivo, tendo como alvo Sanaa e seu aeroporto, ambos controlados pelos rebeldes houthis. O bombardeio veio dois dias depois que o grupo iemenita lançou um míssil contra o principal aeroporto internacional de Israel.

O canal dos rebeldes, Al Masirah, informou sobre os bombardeios israelenses contra o aeroporto internacional da capital do Iêmen, país que está em guerra desde 2014. Segundo o veículo, o ataque causou três mortes.

Também foram atacadas três centrais elétricas em Sanaa e ao redor, assim como uma fábrica de cimento em Amran, no norte do país, informou a emissora.

Correspondentes da AFP em Sanaa escutaram explosões e viram fumaça saindo de diferentes partes da cidade. Segundo Israel, as pessoas foram avisadas antes do bombardeio ao aeroporto.

Israel assegurou que deixou o aeroporto de Sanaa “totalmente fora de serviço”. Também confirmou ter atacado centrais elétricas.

Três fontes do aeroporto afirmaram à agência Reuters que os ataques tinham como alvo três aeronaves civis, o portão de embarque, a passarela do aeroporto e uma base militar sob controle houthi.

O canal dos houthis acusou, como no dia anterior, os Estados Unidos de terem participado dos ataques, o que foi negado por Washington.

Na segunda-feira, os ataques israelenses nas zonas sob o controle houthi no oeste do país causaram quatro mortes, segundo o Ministério da Saúde dos houthis.

Newsletter Lá Fora Receba no seu email uma seleção semanal com o que de mais importante aconteceu no mundo *** Israel justificou o bombardeio, o quinto desde julho de 2024, como uma “resposta aos repetidos ataques do regime terrorista houthi”.

As infraestruturas atacadas no porto de Hodeida (oeste) serviam para “o translado de armas e equipes militares iranianas”, segundo as autoridades israelenses.

O Irã apoia os houthis, que controlam grande parte do Iêmen, ainda que negue proporcionar assistência militar.

Alegando agir em solidariedade aos palestinos, os houthis reivindicaram dezenas de ataques com mísseis e drones contra Israel -a mais de 1,8 mil quilômetros do Iêmen- desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza.

No domingo, pela primeira vez segundo o Exército israelense, um míssil lançado pelos houthis atingiu diretamente o perímetro do aeroporto Ben Gurion, perto de Tel Aviv.

Redação / Folhapress

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