SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ANJ (Associação Nacional de Jornais) concedeu nesta quinta-feira (30) o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa de 2023 à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e ao seu Programa de Liberdade de Expressão e Segurança a Jornalistas.
Segundo a ANJ, a entidade foi premiada por sua atuação na defesa da liberdade de expressão e na segurança de profissionais de comunicação.
“Promover e proteger a liberdade de imprensa é um empenho coletivo, especialmente em momentos desafiadores, quando cada ação é importante para resistir a ataques a estes direitos humanos fundamentais”, afirmou Tawfik Jelassi, diretor-geral adjunto de Comunicação e Informação da Unesco, em vídeo transmitido na cerimônia.
Ele destacou que não pode haver livre trânsito de informação sem a segurança de jornalistas e disse que a liberdade de expressão está sob ameaça.
“Dados recentes revelam que 85% da população mundial sofreu um declínio em sua liberdade de expressão nos últimos cinco anos. Isso é alarmante e inaceitável”, afirmou.
O prêmio foi entregue na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), em São Paulo.
De acordo com Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ, a escolha da agência reflete uma crescente preocupação com relação a ameaças ao jornalismo e ao fenômeno da desinformação.
O prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa tem como objetivo homenagear aqueles que se destacaram no último ano na defesa da liberdade de imprensa.
Em 2022, a homenageada foi Taís Gasparian, advogada da Folha e cofundadora do Instituto Tornavoz, associação que promove defesa jurídica àqueles processados por manifestações de pensamento e expressão.
Em 2021, o prêmio foi dedicado à iniciativa de checagem Projeto Comprova e ao Consórcio de Veículos de Imprensa integrado por Folha, UOL, O Globo, G1, Extra e O Estado de S. Paulo, voltado à apuração de informações relacionadas à pandemia da Covid-19.
Redação / Folhapress