SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Apple trabalha em um serviço de saúde, equipado com inteligência artificial (IA) capaz de identificar emoções, noticiou a Bloomberg nesta terça-feira (25). A tecnologia faz parte da estratégia de conquistar clientes interessados em bem-estar.
Com a proposta de funcionar como um personal trainer virtual, o sistema chamado de Quartz visará manter os usuários motivados para se exercitar, melhorar hábitos alimentares e contribuir para melhores rotinas de sono.
A IA terá a proposta de ler dados capturados pelo relógio inteligente Apple Watch para criar planos de treino personalizados, disseram entrevistados com conhecimento sobre o projeto. Eles pediram para ter a identidade preservada, uma vez que os lançamentos ainda não foram anunciados.
De acordo com a Bloomberg, a empresa planeja anunciar o serviço no próximo ano, mas o projeto ainda pode ser cancelado ou atrasar. Os times de saúde, da assistente virtual Siri e de IA da Apple trabalham nesses planos.
O investimento da criadora do iPhone em bem-estar compõe uma estratégia central de integração dos seus dispositivos, em especial do Apple Watch. A empresa também desenvolve uma expansão do aplicativo de saúde exclusiva para iPad, com a promessa de ajudar usuários com problemas de visão, segundo a Bloomberg.
Procurada pela reportagem da Folha, a Apple disse que não comentaria o assunto. A empresa também não havia respondido à Bloomberg.
A iniciativa Quartz lembra a LumiHealth, um serviço de bem-estar e educação física que a Apple lançou em parceria com o governo de Cingapura em 2020. O programa baseado em Cingapura promete pagar até US$ 15 (R$ 75) mensais de recompensas aos usuários que mantivessem a saúde, e o serviço da Apple em desenvolvimento deve cobrar uma taxa mensal.
Caso seja implementado, o Quartz terá aplicativo próprio.
No curto prazo, a Apple deve anunciar uma versão para iPad do aplicativo de saúde do iPhone pela primeira vez. Essa nova versão tem lançamento esperado para este ano, em conjunto com o novo sistema operacional de iPads, e vai permitir que usuários consultem resultados de exames e dados de saúde em formatos maiores.
Redação / Folhapress