A música brasileira sempre foi feita de encontros — encontros de histórias, sotaques, ritmos e afetos. E é justamente essa força que o Festival Novabrasil 2025 coloca no centro da celebração que acontece no próximo dia 29 de novembro, reunindo artistas que, cada um à sua maneira, ajudaram a ampliar o sentido da palavra brasilidade. O palco do festival se transforma em um espaço de travessia entre gerações, estéticas e narrativas.
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Começando por Arnaldo Antunes, poeta e compositor que atravessou o rock, o pop e a canção falada, encontrando Ana Frango Elétrico, uma das vozes mais inventivas da nova música brasileira, pesquisadora do timbre, da ironia e do desconforto bonito. Arnaldo também se encontra com Zélia Duncan, parceira de tantas canções, afinidades e afetos — dois artistas que fazem da palavra um corpo vivo, respirando sentido.



Zélia segue para o abraço musical com Paulinho Moska, amigo de décadas, criador de melodias que conversam com o amor, a filosofia do cotidiano e o gesto de olhar para o mundo com delicadeza. Em seguida, Moska se encontra com Leo Jaime, que marcou os anos 80 com humor, crônica, irreverência e refrões que se tornaram memória afetiva nacional.

E é Leo Jaime quem abre o caminho para Seu Jorge, artista que ressignificou o samba urbano a partir do olhar das ruas, do cinema e da diáspora. O encontro entre Chico César e Seu Jorge traz o Brasil que dança com responsabilidade política — dois cronistas do tempo presente que nunca abriram mão da canção como ferramenta de mundo.


Chico atravessa o palco para se encontrar com Alceu Valença, ponte viva entre o agreste, o psicodélico, o popular, o romântico e o carnaval. Um encontro de mestres de mundos amplos — o Brasil que canta sua terra em infinitas camadas.

A noite segue com outros diálogos que carregam história e potência: Patrícia Marx, voz marcante da música pop dos anos 1980, se coloca ao lado de Seu Jorge, relembrando que a canção brasileira é múltipla e generosa.
Xande de Pilares, representante máximo do samba de raiz contemporâneo, se une a Seu Jorge num abraço do subúrbio carioca ao mundo. Paula Toller, símbolo do pop elegante e afetivo desde o Kid Abelha, cruza seu repertório com a urbanidade quente de Seu Jorge.

Entre as novas gerações, o festival também celebra as passagens de bastão:
Falamansa e Filipe Toca, mostrando a alegria do forró como linguagem viva que se renova sem perder suas raízes. Luciana Mello e Miguelzinho do Cavaco, encontro que reverencia o samba em família, em afeto e em continuidade.
E, para coroar, Alcione e Seu Jorge — dois gigantes que cantam o amor, o povo, o riso e a saudade. Um encontro que promete ser daqueles que ficam na memória coletiva.

Não se trata apenas de duetos. São costuras de gerações, pontes musicais, trânsitos de Brasil. O Festival Novabrasil reafirma aquilo que sempre defendeu: a música brasileira é viva, forte, diversa, complexa — e principalmente, compartilhada.
Dia 29 de novembro é dia de celebrar o que nos une: a canção que atravessa o tempo. E dessa vez, com todos juntos no mesmo palco.








