SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um homem de 23 anos e três adolescentes são suspeitos de praticar estupro coletivo de uma menina de 14 anos em Silvânia, a 84 km de Goiânia, na noite da última sexta-feira (14).
A vítima, de 14 anos, foi abandonada pelos autores do crime, perto do estádio municipal da cidade, onde foi encontrada pela mãe.
A Polícia Civil foi acionada pelo hospital da cidade na noite de sexta (14).
A menina tinha sangramentos e lesões pelo corpo. Ela foi levada ao IML (Instituto Médico Legal), onde o médico legista confirmou que ela foi vítima de estupro.
Ela estava “um pouco debilitada e inconsciente devido à quantidade de álcool que os autores fizeram com que ela ingerisse”, segundo o delegado do caso, Leonardo Sanches.
Aos policiais, ela relatou que um homem a havia violentado, dando as suas características físicas e seu apelido.
Ao encontrarem o homem, ele disse que outros três jovens estavam envolvidos no caso. Segundo a polícia, os apontados por ele são adolescentes com idades entre 12 e 14 anos, que também foram localizados.
Uma câmera de segurança flagrou os suspeitos com a menina andando a cavalo.
Todos foram localizados na cidade e levados à delegacia. Os adolescentes foram acompanhados das suas mães e de conselheiras tutelares. Eles foram apreendidos e encaminhados para Anápolis, a cerca de 70 km do local do crime.
Já o homem foi autuado em flagrante pelo “crime de estupro coletivo de vulnerável” e encaminhado ao presídio. A polícia não informou, porém, para qual unidade penitenciária ele foi levado. Também não foi divulgada a identificação.
A AÇÃO
Segundo a polícia, os adolescentes estavam andando a cavalo pela cidade quando passaram pela escola da menina e a chamaram para passear com eles.
Ainda de acordo com a investigação, eles encontraram o homem e decidiram ir até uma área rural. No caminho, compraram uma garrafa de cachaça e embebedaram a vítima. Depois, todos eles a teriam estuprado.
O delegado ainda informou que um dos adolescentes teria filmado a ação. A polícia, porém, ainda não teve acesso aos celulares dos envolvidos no caso.
Redação / Folhapress