De acordo com parte significativa dos deputados federais, a votação da proposta sobre o novo arcabouço fiscal deve ser concluída na Câmara até o final do mês de maio. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no entanto, ainda não apresentou o texto ao Congresso Nacional.
Aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), têm dito que a tendência é que a tramitação seja rápida na Casa.
Na última semana, Lira definiu que o relator responsável por negociar mudanças no projeto será um deputado de seu partido, o PP. Os parlamentares André Fufuca (MA), Júlio Lopes (RJ), Cláudio Cajado (BA) e Fernando Monteiro (PE) são os principais selecionados. O nome de Cajado tem ganhado força nos últimos dias.
Pessoas próximas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmam que a expectativa é que o texto seja concluído nesta segunda-feira (3). O Ministério da Fazenda encaminhará uma minuta para a Casa Civil, que irá remeter a proposta para apreciação do Congresso, o que pode ocorrer na quinta-feira (6).
“Na semana que vem não tem sessão na Câmara e no Senado, então nós vamos aproveitar esse momento para mandar o texto mais claro e transparente que possa ser redigido”, disse o ministro Fernando Haddad (Fazenda) na última quinta-feira (30).
O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse na semana passada que irá trabalhar intensamente para que a votação ocorra até o fim de abril. Mas aliados dele acreditam que esse prazo não será suficiente para a Casa analisar o tema.