Jovem acusado de matar dentista na porta de boate se entrega à polícia em Ribeirão

A pena é de cinco anos e dez meses de prisão em regime semiaberto

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Jovem condenado pela morte do dentista João Paulo de Moraes Camilo, 24, se entregou à Polícia Civil na quinta-feira (3) para cumprir a pena de cinco anos e dez meses de prisão em regime semiaberto.

O estudante Gabriel Navarro, 24, estava em liberdade desde abril de 2016 quando a 10ª Câmara de Direito Criminal acatou um novo pedido da defesa e revogou a prisão, e ele permaneceu em liberdade desde então.

Em 2017, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) reduziu a pena de nove anos para cinco anos e dez meses de prisão. Após o julgamento, o mandado de prisão foi expedido na última terça-feira (1º).

Segundo a defesa, ele não teve a intenção de matar o dentista. Navarro está na cadeia de Santa Ernestina e será transferido a um presídio, e poderá trabalhar durante o dia.

Relembre o caso

O crime aconteceu em novembro de 2014, na porta de uma casa noturna na Avenida Nove de Julho, no bairro Jardim São Luiz.

Na ocasião, a vítima recebeu um soco após se recusar a entregar um cigarro para Navarro. Com a agressão, Camilo caiu e bateu a cabeça no chão, sofreu traumatismo craniano e após sete dias em coma morreu.

Testemunhas contaram que o agressor chegou de taxi com a namorada e visivelmente embriagado. Foi proibido de entrar na boate porque estava de bermuda, por isso ficou irritado e começou a ofender as pessoas próximas. Eles disseram também, que Navarro estava pedindo por cigarros o tempo todo.

Após a agressão, ele fugiu do local e voltou em seguida, sempre negando ter agredido alguém. Dez dias depois, Navarro se apresentou à Polícia Civil alegando que havia agido em legítima defesa. Contou que a confusão aconteceu porque teria sido xingado por Camilo e outros amigos dele.