As conexões afroindígenas de Héloa, no Mais Preta

Espalha a notícia! Toda quarta-feira, às 22h, a música é o canal para gente viver nossa brasilidade +Preta. A grande convidada da semana é a cantora, compositora, atriz e pesquisadora sergipana Héloa.

Héloa nasceu em Aracaju (SE), em 1989. Aos 13 anos, iniciou seus estudos no canto lírico, dividindo com a dança e o teatro. Ingressou na faculdade de Artes Visuais, aos 17 anos. Foi no ambiente universitário que teve sua primeira experiência como cantora.

Héloa fala sobre suas conexões afroindígenas, no +Preta | Foto: novabrasil

Lançou seu EP de estreia, Solta, em 2013. A receptividade foi tão positiva que lhe rendeu prêmios, além de uma turnê pelo Nordeste. Em 2015, mudou-se para São Paulo e lançou, em 2016, seu primeiro álbum Eu.

Um ano depois, junto com sua mãe, a artista dirigiu o documentário Eu, Oxum. O filme narra a relação do artista e de outras cinco mulheres com o Candomblé. Em 2019, Héloa lança o disco Opará, inspirada na religião afro-brasileira e no contato com índios da tribo Kariri-Xocó, que vivem às margens do Rio São Francisco.

Já o terceiro álbum da artista foi lançado em 2022, o yIDé, gravado sob direção e produção musical de Carlinhos Brown e Yuri Queiroga, além de contar com as participações especiais de Lia de Itamaracá e o próprio Brown.

“Para me entender, eu precisava sempre retornar para essa raíz (ancestralidade).” diz Héloa sobre a importância de seu estado natal

Para compartilhar suas memórias musicais mais pretas, Adriana Couto abre a conversa com Héloa resgatando memórias de suas raízes. A artista fala sobre a importância de seu estado natal, Sergipe, na sua história.

Héloa também compartilhou sobre o processo do primeiro disco, Eu (2016), que iniciou justamente com a reflexão “quem sou eu?” após sua vinda para São Paulo. Observando as histórias das pessoas que a acolheram, em sua maioria nordestinas, que Héloa teve sua principal inspiração para ancestralidade.

Héloa | Foto: Raiane Souza / Divulgação

Sobre seus três álbuns lançados, a artista revela:

Eu sinto os três álbuns como uma triologia de quem caminha, constrói, se investiga, investiga também o seu entorno para contar histórias que inclusive foram negadas e que eu busco de alguma forma desvendar (…)

Ouça o episódio na íntegra:

Sobre o ‘+Preta’

+PRETA coloca no dial da Novabrasil músicas cantadas e/ou compostas por artistas negros e negras brasileiras de diferentes gerações. O programa embarca na diversidade da produção contemporânea, mas não perde a chance de apresentar clássicos e raridades.

Sem preconceitos e com muito afeto o +PRETA celebra a beleza e força criativa da música brasileira a partir da experiência de uma pessoa negra.

A cada edição, um/uma artista, personalidade, ou intelectual negra divide com o público suas memórias musicais + pretas em quadros especiais como: o samba da vida, a música da família, o som revolucionário, o hit que inspirou uma mudança.

No comando do microfone, a apresentadora Adriana Couto, uma das profissionais mais conhecidas do jornalismo cultural.

Confira a playlist oficial do programa:

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