O Espaço Ruth Guimarães, do Centro Cultural Santo Amaro, recebe até o dia 15 de maio a exposição Circuito das Águas. As obras pretendem refletir sobre a importância física e simbólica dos rios nos corpos e nas cidades.
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Sobre a exposição ‘Circuito das Águas’
A mostra é a primeira idealização da coletiva Afluentes, grupo formado por Victoria Madeiro, Sabres e danirampe, mulheres trabalhadoras da cultura que pensam e agem por uma arte decolonial.
“Arte decolonial é aquela que rompe com a hegemonia eurocêntrica do saber e fazer artístico, que conta histórias do além-Europa – neste caso, das mulheres latinas”, conta a coletiva.
Circuito das Águas busca reviver a história soterrada dos rios nas periferias da cidade e sua relação com a identidade das mulheres. Ao todo serão 15 obras – 5 delas colaborativas, entre Sabres e danirampe – compostas de diferentes técnicas, como pintura, colagem e desenho digital.
Cada artista escolheu um ponto geográfico como catalisador de ideias: danirampe, o Rio Tamanduateí, e Sabres, a represa Guarapiranga.
“É uma coletiva de mulheres artistas e pesquisadoras que se juntam para, então, conseguirem realizar seus sonhos e trabalhos dentro do campo artístico-cultural.
São mulheres que gostam de trabalhar a temática feminina, a partir de si mesmas e das observações feitas na convivência com outras mulheres.
Há a urgência de se falar de natureza, urgência essa que deve ser responsabilidade de todas nós. Por último – sem ordem de prioridade – tem o fato de as duas artistas serem mulheres de signo de água: artistas que transbordam”, comenta Victoria Madeiro, produtora e pesquisadora das Afluentes.
A exposição Circuito das Águas recebe apoio do VAI – Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais e deve permanecer aberta ao público até o dia 15/05.
Dias: 15/04 a 15/05, de terça a domingo
Horário: 10 às 20h
Local: Centro Cultural Santo Amaro – Espaço Ruth Guimarães
Endereço: Avenida João Dias, 822 – Santo Amaro, São Paulo – SP
Entrada gratuita
Classificação: Livre