BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – As operadoras de telefonia estão preocupadas com uma portaria do Ministério das Comunicações que esticou o prazo para digitalização de emissoras de rádio e TV até o fim do ano.
Essa medida foi uma contrapartida do leilão da telefonia 4G para a chamada “limpeza” da faixa de 700 MHz (megahertz) -instalação de filtros para evitar interferência da telefonia celular com as antenas de radiodifusores. Faixa de frequência é uma avenida no ar por onde as teles fazem trafegar seus sinais. Fora dela ocorrem interferências.
As teles querem que a agência encerre o processo. Sem isso, elas terão de continuar depositando dinheiro na empresa aberta à época, e controlada pela Anatel, que foi responsável pela digitalização das emissoras.
Esse processo foi uma contrapartida imposta às operadoras que adquiriram licenças no leilão do 4G, em 2014. Elas tiveram de depositar recursos em uma empresa, batizada de EAD, para limpar a faixa de 700 MHz antes destinada à radiodifusão.
JULIO WIZIACK / Folhapress