RIO DE JANEIRO,RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Uma possível eliminação do Flamengo na terceira fase da Copa do Brasil, diante do Maringá, nesta quarta-feira (26), pode aumentar a defasagem de receitas com premiação em 2023.
O clube tem como meta orçamentária em 2023 arrecadar R$ 118 milhões em premiação, considerando todas as competições.
Só na Copa do Brasil, a projeção do clube é chegar pelo menos às semifinais.
Se cair diante do Maringá, nesta quarta, no Maracanã, o Flamengo receberá R$ 16,6 milhões a menos do que projetou, só em receitas de premiação.
Isso também significaria chegar aos R$ 23,5 milhões em premiações, faltando 94,5 milhões para a meta.
QUESTÃO ADICIONAL
A questão financeira pode ser afetada em outras linhas de receita, como bilheteria e sócio-torcedor, caso a frustração se concretize. A previsão com ‘matchday’ (receita em dia de jogo), por exemplo, é de R$ 211 milhões.
No ano passado, quando foi campeão, a Copa do Brasil trouxe ao Flamengo R$ 13,7 milhões em bilheteria (renda bruta).
O Flamengo soma R$ 21,4 milhões em premiação até o momento. São R$ 4,7 milhões da Recopa, R$ 5 milhões na Supercopa e R$ 12 milhões no Mundial. Não houve bonificação no Carioca.
Se tivesse vencido as três competições, chegaria a R$ 44,4 milhões em quatro meses.
O Flamengo prevê chegar também às semifinais da Libertadores, além de obter no mínimo o segundo lugar no Brasileiro.
A competição continental pode ajudar nessa conta. Além dos US$ 3 milhões (R$ 15,7 milhões) na fase de grupos, o clube também ganha US$ 300 mil (R$ 1,57 milhão) por vitória (uma até agora).
MISSÃO EM CAMPO
O Flamengo perdeu o jogo de ida para o Maringá por 2 a 0. Logo, precisa vencer por três gols de diferença no Maracanã para se classificar sem precisar dos pênaltis.
Na primeira partida, a equipe foi dirigida pelo interino Mário Jorge. Jorge Sampaoli chegou depois.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Horário: Às 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira (26)
Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP)
VAR: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Transmissão: Amazon Prime Video
IGOR SIQUEIRA E LUIZA SÁ / Folhapress