SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Difícil falar da atriz Emma Watson e não lembrar de seu papel como Hermione na versão cinematográfica de “Harry Potter”. A atriz, no entanto, disse em entrevista à Financial Times que, desde o primeiro filme, “não estava muito feliz, para ser honesta”. “Me sentia aprisionada”.
Ela cita a dificuldade de representar um projeto sobre o qual ela não tinha total controle. “Foi muito difícil ter que ser o rosto e o porta-voz de coisas sobre as quais não tiv e controle do processo. Fui responsabilizada de tal forma que comecei a achar tudo muito frustrante, porque eu não tinha voz”, afirma, sem nomear as polêmicas que envolvem a autora dos livros, J.K. Rowling, acusada de transfobia.
Longe das câmeras desde 2018, quando trabalhou no filme “Mulherzinhas”, Watson, que cresceu sob os holofotes de Hollywood, hoje vive na cidade francesa de Chabilis, famosa pelo vinho branco local, e aposta em gim premium desenvolvido pelo irmão, Alex Watson.
O interesse pelas bebidas é de família. A atriz disse que chamar seu pai de enólogo é quase uma ofensa. “Ele é um mega-nerd no assunto”. Chris Watson possui vinhedos pela Europa desde os anos 1990.
A atriz também falou na entrevista que desde criança experimentava álcool, então nunca soou como algo proibido para ela, principalmente na adolescência. “Papai me dava água com vinho no almoço desde que eu era criança, não achava que fosse algo para ficar bêbado”, disse.
Além da nova empreitada nos vinhedos da família, Emma Watson dirigiu, no último ano, uma campanha publicitária para a Prada. A atriz também disse que dirigiu o clipe de um artista musical que ainda não pode divulgar.
“Pretendo voltar a atuar, mas fico feliz em sentar e esperar pela coisa certa. Eu amo o que faço”, disse na entrevista, falando que não pretende mais viver no modo “robô”, com um filme atrás do outro.
Watson se mudou para a França com a família para apostar na empreitada do irmão. O gim Renais, que em português significa renascimento, foi lançado neste sábado no Reino Unido, seu país de origem.
Redação / Folhapress