Rita Lee, morta nesta segunda-feira (8), já sabia qual seria o seu epitáfio.
Em sua autobiografia, a cantora escreveu que seu maior gol foi ter feito um monte de gente feliz e que, quando morresse, cantaria para Deus: “Obrigada, finalmente sedada”. Seu epitáfio, ela definiu, deve ser o seguinte: “Ela não foi um bom exemplo, mas era gente boa”.
O velório da cantora será aberto ao público, no Planetário do parque Ibirapuera. A cerimônia está marcada para quarta-feira (10) das 10h às 17h, informou a família por meio de uma publicação na página da cantora no Instagram.
Reclusa nos últimos anos, a cantora recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021. Após tratamentos, em abril de 2022, a doença teria entrado em remissão.
Antes, Rita Lee escreveu na autobiografia sobre sua morte, bem ao seu estilo: “Quando morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá. Fãs, esses sinceros, empunharão meus discos e entoarão Ovelha Negra, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória. Nas redes virtuais, alguns dirão: Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk.”
Redação / Folhapress