Rita Lee apelidou tumor de Jair e foi declarada curada da doença; entenda

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Morta nesta segunda (8) aos 75 anos, Rita Lee havia recebido um diagnóstico de tumor primário no pulmão esquerdo em maio de 2021. Ele foi descoberto durante um exame de rotina no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Começaram, então, os tratamentos de imunoterapia e radioterapia combinados. Ela estava “bem assistida por uma junta médica”, informou a equipe da cantora à época. Mais tarde, ela passaria ainda por sessões de quimioterapia.

Poucos meses depois do diagnóstico, em rara entrevista ao jornal O Globo, Rita disse que não recebeu a notícia exatamente com surpresa. Era um “pedágio” que a vida havia cobrado por ter sido fumante, afirmou na ocasião. Assim, fez um apelo para que seus fãs parassem de fumar.

“Fiz um pacto com o universo, com o Criador, com os ‘seres de luz’, de que ia segurar a barra de ter um câncer de pulmão. Fiz a radioterapia e agora faço quimioterapia. Os exames estão ótimos. Mas fácil não é”, disse ela ao jornal.

Um ano depois, em abril de 2022, a família de Rita usou as redes sociais para informar que a cantora estava curada do câncer. A comunidade médica, porém, evita usar o termo por ele ser pouco preciso e prefere a palavra remissão.

Isso quer dizer que a doença esteve sob controle. A cura significaria uma remissão completa, caso em que o tumor já não é mais detectável. Para ser considerado curado, o paciente precisa ficar neste estágio da doença por ao menos cinco anos.

“A cura da minha mãe me emocionou pra caralho. Melhor notícia de todos os tempos. Manteve a cabeça erguida, com vontade de lutar e encarou tudo com seu bom humor habitual, tanto que apelidou o tumor de Jair”, escreveu o filho e músico Beto Lee no Instagram, em referência ao então presidente Jair Bolsonaro. Ao dar a notícia, atestou ainda a leveza e a irreverência com as quais a mãe enfrentou a doença.

A remissão, no entanto, não a impediu de se manter reclusa. Ela manteve a cautela, sem comemorações, e seguiu com a rotina que mantinha no sítio no interior de São Paulo, ao lado do marido Roberto de Carvalho, onde se dedicava à pintura e usava o Instagram como janela para se comunicar com os fãs.

Apesar do histórico, a morte de Rita nesta segunda não teve causa divulgada.

Redação / Folhapress

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