SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Após dias de bombardeios e disparos de foguetes na Faixa de Gaza, um cessar-fogo entrou em vigor na noite deste sábado (13) graças a um acordo entre Israel e o grupo palestino Jihad Islâmico.
A trégua, mediada pelo Egito, põe fim às hostilidades após a morte de ao menos 18 pessoas. Dentro do enclave palestino, bombardeios israelenses mataram seis combatentes e dez civis, incluindo mulheres e crianças, enquanto dois civis morreram em Israel em decorrência de ataques com foguetes.
Após o anúncio do acordo, palestinos saíram às ruas em Gaza para comemorar e se dirigir a velórios de conhecidos que morreram nos últimos dias.
O cessar-fogo foi confirmado pelas autoridades israelenses e por representantes do Jihad Islâmico.
“Responderemos ao silêncio com silêncio, e, se Israel foi atacado ou ameaçado, continuará a fazer o que precisa para se defender”, diz comunicado do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.
“Respeitaremos [a trégua] enquanto a ocupação [Israel] respeitá-la”, afirmou o porta-voz do Jihad Islâmico, Dawoud Shehab.
O ciclo mais recente de hostilidades começou na última terça-feira (9) e representou o período mais sangrento na Faixa de Gaza desde maio de 2021, quando uma guerra de dez dias terminou com 256 mortos do lado palestino e 14 mortos do lado israelense.
Redação / Folhapress