Policiais mortos por sargento serão enterrados nesta terça (16) no interior de SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os policiais militares que foram mortos na manhã de segunda-feira (15) por um sargento, dentro da 3ª Companhia do 50º BPMI (Batalhão de Polícia Militar do Interior), em Salto (102 km de São Paulo), serão sepultados nesta terça-feira (16) em Sorocaba, no interior de São Paulo.

Apesar de trabalharem em Salto, os dois moravam em Sorocaba, onde serão sepultados nesta manhã, no cemitério Pax.

O capitão Josias Justi da Conceição Junior, 39, comandava a base da PM em Salto. Ele deixa a esposa e dois filhos, uma menina de 5 anos e um menino de 3. De acordo com o Batalhão, o capitão estava na corporação há 18 anos.

O 2º sargento Roberto Aparecido da Silva, 52, deixa a esposa, e três filhos de 29, 18 e 15 anos. Segundo o Batalhão, o sargento estava na PM havia 21 anos.

CRIME

Um sargento da Polícia Militar, que não teve a identidade divulgada, entrou no prédio da 3ª Companhia do 50º BPMI, em Salto (102 km de São Paulo), e matou dois colegas a tiros de fuzil, por volta das 9h, segundo a assessoria de imprensa da PM.

O sargento foi detido e o motivo do crime ainda é apurado. Ele deve passar por audiência de custódia ainda nesta terça.

OUTROS CASOS

No domingo (14), um policial civil foi preso sob suspeita de matar a tiros quatro colegas numa delegacia em Camocim (CE), cidade a 350 quilômetros de Fortaleza.

Ele chegou a fugir numa viatura da corporação, mas se entregou num quartel da Polícia Militar logo em seguida. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.

As vítimas foram os escrivães Antonio Claudio dos Santos, Antonio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira, e o inspetor Gabriel de Souza Ferreira.

Em 5 de abril, em São Paulo, um capitão e um cabo da Polícia Militar mataram a tiros um sargento em um batalhão no Jardim Santa Emília, na zona sul.

O capitão Francisco Laroca disparou três vezes contra o sargento Rulian Ricardo durante um desentendimento dentro da 4ª Companhia do 46º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano. O motorista que acompanhava Laroca, o cabo identificado como Rizzo, efetuou um quarto disparo.

Rulian foi atingido no pescoço e na região do tórax. Ele foi prontamente socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Laroca é capitão da PM paulista desde novembro de 2020. Antes disso, esteve no Corpo de Bombeiros, também como capitão, por 12 anos. Ele também é suplente na Câmara Municipal de São Paulo –filiado ao PSB, obteve 2.275 votos na última eleição.

Rulian ingressou na corporação em junho de 2006. Em 2020, quando atuava em Franca, no interior paulista, ele salvou uma criança que havia se engasgado com uma moeda de R$ 0,10 e foi homenageado na cidade.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

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