Carro bate em portão de sede do governo do Reino Unido, e motorista é preso

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um homem foi preso em Londres nesta quinta-feira (25) após bater com o carro nos portões de Downing Street, sede do governo e local da residência oficial do primeiro-ministro do Reino Unido.

O episódio ocorre três dias depois que um indivíduo tentou avançar com um caminhão sobre as barreiras de segurança que cercam a Casa Branca, em Washington —naquele caso, porém, a colisão talvez fosse intencional de acordo com investigações preliminares da CIA, o serviço secreto americano.

Ainda não há informações sobre o que levou o motorista de um pequeno carro branco a atravessar a rua Whitehall em baixa velocidade e colidir com os portões de ferro que impedem o acesso do público aos prédios do governo. O incidente ocorreu por volta das 16h20 do horário local (12h20 em Brasília), segundo a polícia de Londres.

A organização informou em comunicado que o motorista do veículo foi preso por suspeita de danos criminosos e direção perigosa. Acrescentou ainda que não surgiram relatos de feridos, e que as investigações sobre o caso estão em andamento.

Simon Parry, 44, estava protestando em frente a Downing Street quando ocorreu o incidente. Segundo ele, várias crianças no local correram no momento da colisão, e logo depois dela agentes das forças de segurança começaram a apontar suas armas para o motorista do carro.

Uma testemunha que não quis se identificar disse o motorista era um homem branco com cerca de 50 anos. Outra afirmou que o veículo envolvido na colisão ainda segue do lado de fora do portão da sede do governo, com as portas e a mala aberta. A polícia inspecionou o carro menos de uma hora após o incidente.

A polícia isolou o trecho da rua Whitehall, uma das principais vias da capital britânica, que passa diante de Downing Street, impedindo o tráfego. A área também foi fechada para pedestres pela polícia —o local costuma estar lotado de turistas.

O nível atual de ameaças terroristas no Reino Unido é “substancial” segundo as autoridades. O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, recusou-se a comentar o episódio —não se sabe se ele estava em seu escritório no momento.

Redação / Folhapress

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