RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – O Vasco teve um começo de Campeonato Brasileiro abaixo das expectativas e atravessa a primeira crise da SAF sob gestão da 777 Partners, com pressão interna, protestos da torcida e até número de dirigentes vazados.
Integrantes do clube associativo externaram a membros da SAF preocupação com os resultados recentes. O clube associativo ainda possui 30% da Sociedade Anônima de Futebol.
Foi colocado à mesa a necessidade de reforços que “cheguem para jogar”, e não apenas que componham o elenco.
Nesta semana, foram duas manifestações da torcida contra membros da diretoria, SAF, comissão técnica e elenco. A primeira contou com ações em frente ao escritório da SAF e também na porta do centro de treinamento Moacyr Barbosa, enquanto outra teve faixas espalhadas por São Januário, Avenida Brasil, Linha Amarela e até mesmo no condomínio onde mora o presidente Jorge Salgado.
Os principais alvos foram a 777; o diretor de futebol, Paulo Bracks; o CEO, Luiz Mello, e o técnico, Maurício Barbieri.
Os números de telefone de Mello e Bracks, inclusive, foram vazados em diversos grupos de WhatsApp cruz-maltinos.
RELAÇÃO INTERNA
Há ruídos na relação de membros da 777 que estão à frente do futebol do Vasco. Luiz Mello e Paulo Bracks apontam visão diferentes em alguns assuntos referentes aos investimentos, o que também reverbera internamente.
Mello, porém, fez questão de conversar “em off” com os jornalistas ontem (25), no CT Moacyr Barbosa, e negou qualquer tipo de atrito com Bracks. Na ocasião, também afirmou que as pendências financeiras do clube estão sendo resolvidas.
O Vasco está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e amanhã (27) enfrenta o Fortaleza, na Arena Castelão (CE).
BRUNO BRAZ E ALEXANDRE ARAÚJO / Folhapress