MV Bill mostra que ‘manifestações favoráveis ao povo preto valem a pena’

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – MV Bill pisou no Palco Anhangabaú às 3h30, como estava programada sua participação na Virada Cultural.

O rapper, ativista e escritor atraiu públicos que migraram de outras Arenas da Virada, além dos fãs da cultura hip hop. Essa foi a única região da capital que contou com programação durante a madrugada.

Malcon Reis, 23, artista autônomo, disse que trabalhou o dia todo, depois passou em um show de reggae até dar o horário da apresentação do MV Bill.

“As manifestações favoráveis de oportunidades para o povo preto sempre valem a pena. E o MV Bill é um símbolo disso’, disse o Reis.

Ele ainda concluiu: “Quando a Virada Cultura valoriza a cultura preta, ela pode se chamar Virada do Pertencimento.”

O que Malcon não esperava, era que MV Bill, de cima do palco, reforçasse sua linha de raciocínio: “Um salve para todos os grafiteiros, skatistas, MCs, bebops e Djs de São Paulo. Chega mais”, disse MV Bill em uma das suas primeiras falas com o público.

O show trouxe músicas do novo álbum chamado “DR. DRIL” , lançado em 2022.

O trabalho traz faixas com Rashid, Rod 3030, Erik Skratch, Lord, Major RD e Froid.

Intercorrência policial

Até as 2h, a Polícia Militar sob o comando do major Wagner relatou uma intercorrência para a reportagem. Um foragido da polícia foi detido na porta da Arena Anhangabaú e encaminhado para o 77º Distrito Policial, localizado na Santa Cecília.

Redação / Folhapress

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