SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Linha Direta que vai ao ar hoje à noite será sobre José Tiago Correia Soroka, o assassino que ficou conhecido como o serial killer de Curitiba.
Além da reconstituição, o programa também entrevistou pessoas envolvidas no caso. Serão exibidos depoimentos de familiares das vítimas, de testemunhas que conseguiram escapar do assassino e do psicólogo e perito criminal, Guilherme Bertassoni da Silva, que traça um perfil sobre o psicopata.
Em 2021, um homem de 32 anos foi preso após confessar ter matado três homens gays no sul do país. Dois crimes aconteceram em Curitiba e um em Abelardo Luz, em Santa Catarina. Ele foi condenado em primeira instância a mais de 130 anos de prisão, com o agravante da homofobia.
Segundo a polícia, ele se apresentava às vítimas por um aplicativo de namoro. José Tiago ainda tentou fazer outra vítima em Curitiba, mas o rapaz conseguiu fugir e denunciá-lo. Em todos os casos, o homem ganhava a confiança das vítimas através de trocas de fotos íntimas, ia até a casa delas para matá-las e as roubava em seguida.
O homem confessou a autoria dos crimes dando detalhes de como ocorreram as mortes. O serial killer afirmou sua intenção era apenas roubar as vítimas, “embora o interrogatório revele que poderia sim existir um componente de ódio”, diz a polícia. José Tiago matava as vítimas com golpe mata-leão e sufocamento, e agia sempre às terças-feiras.
A polícia suspeitou se tratar de um serial killer ao identificar semelhanças nas investigações de duas mortes: a do enfermeiro David Levisio, 30, encontrado morto no dia 30 de abril, e do acadêmico de medicina Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, 25, encontrado no dia 5 de maio. Ambos morreram.
A Polícia Civil do Paraná recebeu a informação de que um crime com a mesma característica havia ocorrido em 17 de março em Santa Catarina. Um professor universitário de 36 anos, da UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul), foi encontrado em condições semelhantes em Abelardo Luz.
Redação / Folhapress