Taxista é preso por suspeita de envolvimento em morte de chileno no Rio

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Policiais da Deat (Delegacia Especial de Apoio ao Turismo) prenderam nesta quinta-feira (1º) um taxista suspeito de ter conduzido os dois turistas chilenos encontrados em região de mata no bairro de Santa Teresa, no centro da cidade do Rio de Janeiro, dia 14 de maio. Duas mulheres foram presas por suspeita de dopar as vítimas.

Ronald Tejeda Sobarzo, 29, foi encontrado morto pelo Corpo de Bombeiros. Andres Orellana Ruiz, 29, foi resgatado desacordado e segue internado em um hospital particular da cidade. Não há informações sobre seu estado de saúde.

O taxista Marcelo de Oliveira Manso foi preso em Del Castilho, zona norte do Rio, por suspeita de latrocínio (roubo seguido de morte) e tentativa de latrocínio. A polícia não informou se ele havia apresentado advogado.

A polícia afirma que Sobarzo e Ruiz foram dopados no golpe conhecido como “boa noite, Cinderela”, tiveram os celulares furtados e foram jogados de uma ribanceira.

O taxista foi localizado após a Polícia Civil analisar registros de câmeras de trânsito e de segurança dos comércios da região por onde os chilenos passaram.

Manso é o terceiro suspeito de participação no crime. No último dia 22, duas mulheres foram presas suspeitas de terem dopado os chilenos e liderado o trajeto até Santa Teresa.

As câmeras analisadas pelos agentes capturaram as mulheres e os turistas embarcando no táxi de Marcelo, na noite de sábado, no bairro da Lapa, vizinho a Santa Teresa.

No domingo (21) pela manhã, o Corpo de Bombeiros localizou Ruiz, desacordado, e Sobarzo, já morto. Eles estavam caídos metros abaixo do ponto conhecido como Mirante do Rato Molhado.

Os turistas chilenos estavam no Rio para passar férias. Nas redes sociais, Ronald chegou a compartilhar imagens dos dois em um restaurante em Copacabana e em um passeio no morro da Urca.

O corpo de Sobarzo foi transferido para o Chile e velado na casa da família do turista. A irmã da vítima, Marta Elisabeth Tejeda Sobarzo, chegou a fazer uma rifa virtual para poder arcar com os custos do translado.

YURI EIRAS / Folhapress

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