Santos realiza estudo para identificar submoradias na Região Central

Entre 2010 e 2019 o número de submoradias teve aumento pela região. Créditos: Divulgação/Prefeitura de Santos

A ordem da Prefeitura de Santos é reforçar o investimento para revitalizar a Região Central, fazendo com que vire um grande centro comercial, mas também cultural e que seja habitável. Por isso, foi lançada uma licitação para a contratação de uma empresa especializada em levantamento de submoradias existentes na região. Além do Centro, os bairros do Paquetá e Vila Nova também serão alvos do estudo.

A ideia é investir e erguer novas moradias pelos bairros que compreendem a Região Central de Santos. De acordo com a administração, a última pesquisa feita pela prefeitura aconteceu em 2019, segundo revelou o secretário de Desenvolvimento Urbano de Santos, Glaucus Farinello. Ele conta sobre a necessidade da atualização dos dados, para reforçar os investimentos com política habitacional.

“Este estudo precisa ser atualizado para conseguirmos identificar quantos e quais são estes imóveis, para propor uma política habitacional mais assertiva sobre o tema”, explica o secretário.

Após a contratação, a empresa terá 90 dias para terminar o levantamento.

Dados

De acordo com a prefeitura, na época em que houve a aprovação do Projeto Alegra Centro-Habitação, em 2010, foi apontado que 221 imóveis eram apontados como submoradias em 268 lotes nesta região. Já em 2019, em um novo levantamento de campo, observando apenas as fachadas dos imóveis, foram identificados 368 lotes nessas condições. Além disso, a pesquisa mostrou ainda que 86 lotes não estavam mais na categoria de submoradias, possivelmente porque as famílias foram despejadas ou os imóveis foram demolidos.

Glaucus Farinello disse que alguns locais deixaram de ter submoradias e outros passaram a ter este tipo de habitação precária. “Visto que o olhar deste governo é voltado ao repovoamento do Centro Histórico, precisamos da atualização dos dados para evitar a gentrificação, um processo no qual se recuperam áreas até então degradadas, mas que acaba afastando famílias com baixa renda”.

O secretário municipal lembra ainda que estão em curso vários projetos de revitalização do Centro Histórico, Entre eles, a modernização das ruas XV de Novembro e Tuiuti, além do Projeto Parque Valongo.

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