Acompanhe a cotação do dólar nesta quarta (7)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar abriu em estabilidade nesta quarta-feira (7), após quatro sessões de perdas com investidores avaliando os próximos passos da política de juros do Fed (Federal Reserve, o banco central americano).

No Brasil, investidores repercutem o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de maio, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na manhã desta quarta. A redução das expectativas de inflação vem auxiliando a Bolsa brasileira nas últimas semanas, com o otimismo sobre a economia atraindo recursos para o país.

Às 9h09 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,01%, a R$ 4,9115 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,06%, a R$ 4,9345.

Apoiada justamente pelas projeções sobre a alta de preços, a Bolsa brasileira registrou seu melhor fechamento do ano na terça-feira (5), superando os 114 mil pontos. Uma alta nas ações da Vale também impulsionou o Ibovespa.

Já o dólar teve leve queda impactado pelas apostas de que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) deve promover uma pausa na escalada dos juros americanos.

Assim, o Ibovespa fechou em alta de 1,69%, a 114.610 pontos, o maior nível do índice desde novembro de 2022. Já o dólar teve queda de 0,34%, fechando a R$ 4,912.

As ações da Vale, que lideraram as mais negociadas da sessão, foram beneficiadas pela alta dos contratos futuros de minério de ferro e avançaram 0,32% nesta terça, apoiando a Bolsa brasileira. Ganhos da Petrobras (2,29%) e Itaú (0,77%) também auxiliaram o índice a fechar no positivo.

A Eletrobras teve fortes altas de 4,80% nas ações ordinárias e 4,06% nas preferenciais, após a Câmara dos Deputados pedir que o STF (Supremo Tribunal Federal) rejeite o pedido do governo federal que questiona a limitação do poder de voto da União na companhia.

A Bolsa brasileira foi auxiliada, ainda, pela divulgação do IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), que mede a variação de preços no atacado e recuou 2,33% em maio, segundo a Fundação Getúlio Vargas, acumulando deflação de 5,49% em 12 meses. A queda foi mais forte que o esperado e a maior desde janeiro de 1988.

Pesaram contra o Ibovespa, porém, quedas de B3 (0,35%) e PetroRio (3,03%), que também ficaram entre as mais negociadas desta terça.

Nos mercados de juros futuros, os contratos com vencimento em janeiro de 2024 iam de 13,15% para 13,13% após a divulgação do IGP-DI. Os para 2025 caíam de 11,30% para 11,24%, e os com vencimento em 2026 saíam de 11,58% para 11,52%.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq tiveram alta 0,03%, 0,24% e 0,36%, respectivamente.

Redação / Folhapress

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