SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após a briga generalizada entre funcionários vestidos de heróis, a Prefeitura de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, exigiu das duas empresas responsáveis por passeios de trenzinhos na cidade o afastamento de todos os envolvidos no caso.
A prefeitura manifestou preocupação e descontentamento com a confusão ocorrida no domingo (4) e que viralizou nas redes sociais.
A troca de socos começou com homens fantasiados de Homem-Aranha, Pantera Negra e Super Mario. Na tentativa de apartar a briga, outros personagens, como o Capitão América, a Wandinha da Família Addams e um segundo Homem-Aranha também se envolveram.
A briga aconteceu na Feirarte, também conhecida como Feira do Alto, realizada desde 1983 no bairro de mesmo nome. Os “heróis” se agrediram no meio do público.
As empresas foram notificadas e receberam prazo de 72 horas para comprovar que obedeceram a exigência. Segundo a prefeitura, caso os “heróis” briguentos não sejam afastados, poderá haver suspensão da permissão para as atividades.
“A prefeitura salienta que a notificação tem caráter de urgência, visando a preservação da segurança, da ordem pública e da boa imagem do município de Teresópolis”, completa a nota.
Além dessa medida, foi decidido que durante o feriado de Corpus Christi as empresas devem realizar os passeios em horários alternados.
Dessa forma, a Tere Trem da Alegria foi autorizada a funcionar apenas na quinta (8) e no sábado (10) e a Trenzinho de Teresópolis Passeio e Recreação (Big Magic Trem) nesta sexta (9) e domingo (11).
Os dois trenzinhos são atrações de Teresópolis. Levam turistas até pontos conhecidos da cidade e contam com as apresentações dos personagens, que dançam e fazem brincadeiras com as crianças.
A Tere Trem da Alegria repudiou a violência e disse que investiga o ocorrido. Também informou que vai adotar medidas para garantir que a confusão não volte a acontecer.
Em nota, a empresa Trenzinho de Teresópolis Passeio e Recreação também repudiou a briga e afirmou que foi um ato isolado.
CRISTINA CAMARGO / Folhapress