Queimado vivo e morto a tiros: Linha Direta traz crimes de racismo

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Linha Direta (Globo) desta quinta-feira (15), apresentará ‘Os Vizinhos Racistas’. A edição do programa irá trazer a história de duas famílias sitiadas pelo ódio em suas próprias vizinhanças.

Em 2017, após várias ofensas raciais e perseguição, Antônio Alves de Freitas, de Belo Horizonte, foi morto pelo próprio vizinho, Joel de Souza Lima, que desferiu várias facadas na vítima foi preso em flagrante e condenado a 18 anos de prisão por homicídio por ódio.

Em 2011, em Mogi das Cruzes, em São Paulo, outro caso revoltante aconteceu envolvendo o guarda municipal José Carlos de Oliveira e a família de Jefferson Luiz Azpilicueta e Joseane Costa Azpilicueta. Ofensas, ameaças, intimidação e xingamentos proferidos pelo vizinho à família eram frequentes, principalmente a Pedro, jovem negro, filho do casal.

As câmeras de segurança flagraram diversos atos racistas do policial e o crime cometido por José Carlos, que atingiu Pedro com três tiros pelas costas.

O policial foi julgado por crimes de tentativa de homicídio, injúria racial e porte ilegal de armas.

Ele está preso em São Paulo, no presídio em Guarulhos.

**2003: Itupeva, interior de São Paulo:** outro homicídio motivado pelo racismo continua impune há mais de 20 anos. Em 2005, o programa contou a história do assassinato de Jeferson Leandro Matias Salvador, jovem negro de 19 anos, e que em janeiro de 2003 foi queimado vivo pelo próprio cunhado, o serralheiro Emerson Souza Sales.

20 anos depois do crime, Emerson ainda não foi julgado,

Aos 46 anos, ele segue com o paradeiro desconhecido, mas o crime não prescreveu.

O Linha Direta pede a ajuda do público com informações que ajudem na localização do criminoso através do número 181, de qualquer lugar do Brasil, ou através do Disque Denúncia de cada estado.

Redação / Folhapress

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