SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Universidade Unigranrio informou à reportagem que apura o caso da estudante de medicina fotografada com um vape (cigarro eletrônico) na mão em um centro obstétrico no Rio de Janeiro.
Em nota, a universidade disse que “imediatamente”, após ter conhecimento do caso, decidiu convocar a aluna e a direção acadêmica para analisar o episódio.
A Unigranrio também informou que atendeu a solicitação da maternidade do Hospital Leila Diniz de afastar a aluna do programa de internato no local. O hospital fica na Barra da Tijuca, na zona oeste do município do Rio de Janeiro.
A universidade negou ter afastado a aluna da unidade de ensino, ao contrário do que alguns veículos divulgaram.
A jovem escreve no LinkedIn que ingressou na Universidade Unigranrio em 2018, com previsão de término em 2024. Ela destaca os estágios que já faz parte na graduação, entre eles, em dermatologia e cirurgia plástica.
A reportagem entrou em contato com a aluna, que se limitou a dizer que está conversando com o jurídico dela e que enviará um posicionamento “assim que tudo estiver decidido”.
ENTENDA O CASO
A imagem circula nas redes sociais e mostra a estudante digitando no celular enquanto também segura o cigarro eletrônico na cor verde. Ao lado dela tem outra mulher aparentemente conversando com outra pessoa. O caso teria ocorrido na semana passada.
A direção do hospital lamentou a postura da estudante de medicina, “flagrada com o dispositivo, mesmo que aparentemente desligado”.
Em nota, a SMS (Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro) ressaltou que é “expressamente proibido o uso de cigarros de qualquer tipo em ambiente hospitalar”.
“É importante ressaltar que não havia paciente em trabalho de parto na ocasião”, concluiu a secretaria à reportagem.
Internautas apontaram que a mulher estaria usando o vape durante um parto, mas isso foi desmentido pela SMS.
BEATRIZ GOMES / Folhapress