SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Os pescadores resgatados do barco que naufragou em Santa Catarina na sexta-feira (16) relataram os momentos de tensão que viveram enquanto aguardavam socorro.
Djalma dos Santos Silva disse à Rede Globo que tudo ocorreu de repente: “Não deu para fazer nada que desse para segurar, juntou todo mundo para sobreviver”. Seis pescadores foram encontrados, a Marinha segue procurando os outros dois: Alisson da Silva Santos e Diego Silva de Brito.
“Foi um sufoco, cada um controlando um ao outro, porque tem que controlar e manter os ânimos”, falou. Ele destacou que esse é um momento que não deseja a ninguém: “É muito difícil”.
Luiz Carlos Messias da Silva contou que eles comeram cocadinha do kit de sobrevivência do bote inflável onde estavam e também tinham água potável.
“Fiquei sem forças e fui o último a ser colocado na balsa. Ficamos à procura dos outros três tripulantes, mas depois não ouvimos mais nada”, afirmou.
Zoel Teixeira Barros falou que eles utilizaram a última sinalização visual, um rojão, quando avistaram a embarcação que acabou resgatando os cinco que estavam no bote de emergência. Esse grupo está bem de saúde e foi salvo neste domingo (18) à noite.
Deivid Luiz Monteiro Ferreira foi encontrado hoje às 17h40 pela Marinha. Ele está lúcido. Com sinais de hipotermia e desidratação, foi encaminhado ao hospital.
Dilcilene Pereira, irmã de Domingos Pereira do Rosário, se emocionou no reencontro: “Ele me criou desde os 9 anos de idade, é uma felicidade muito grande estar com ele”.
Redação / Folhapress