SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – James Cameron, diretor de “Titanic”, visitou os destroços do navio homônimo em 33 ocasiões, antes e depois de gravar o filme vencedor do Oscar. Neste momento, autoridades tentam localizar um submarino que também visitava os restos da embarcação, mas com interesses turísticos.
Um submersível –que na verdade é um veículo um pouco diferente de um submarino–, da empresa de expedições turísticas OceanGate, desapareceu no último domingo na costa sudeste do Canadá, no oceano Atântico, com cinco pessoas a bordo.
Autoridades e especialistas em mergulho realizam, agora, uma corrida contra o tempo para localizar a embarcação, que ainda tinha cerca de 96 horas de oxigênio quando sumiu.
Amante da prática de mergulho, Cameron tem uma relação íntima com o mar, como já falou em diversas entrevistas e comprovou, também, com “Avatar: O Caminho da Água”, lançado no fim do ano passado. Enquanto desenvolvia “Titanic”, ele visitou o naufrágio em diversas ocasiões.
Mesmo depois de vencer 11 estatuetas do Oscar pela história de amor protagonizada por Kate Winslet e Leonardo DiCaprio, o cineasta voltou à embarcação diversas vezes e gravou o documentário “Fantasmas do Abismo”, de 2003, que registrou uma das viagens.
Nela, Cameron estava acompanhado do ator Bill Paxton, que em “Titanic” interpreta o chefe da expedição que vai ao navio e procura o precioso colar que a personagem de Winslet teria deixado em um de seus cofres.
Em diversas entrevistas, o cineasta falou sobre os riscos de mergulhar tão fundo no oceano. Ver algo que poucos seres humanos tiveram a chance de ver, no entanto, era mais emocionante do que fazer um filme, afirmou certa vez.
Cameron, que se tornou especialista no assunto e já operou e foi dono de submersíveis, não se pronunciou sobre a expedição turística que perdeu contato com a superfície.
Redação / Folhapress