A ministra da Cultura Margareth Menezes disse que a situação da pasta era de “terra arrasada”, quando ela assumiu o cargo, no início do ano. Segundo ela, foi preciso fazer “um trabalho hercúleo” para remontar a estrutura, já que a Cultura não tinha status de ministério no governo Bolsonaro.
Numa entrevista exclusiva ao Nova Manhã, Margareth Menezes disse que o país passou por um desmonte das políticas culturais e relatou que, embora ainda falte gente para ocupar todos os postos, a pasta agora já está em funcionamento. “No começo foi um sufoco, tomamos um susto”, disse ela.enezes destacou que a Cultura é mecanismo de fomento, emancipação e também um setor econômico importante, que precisa ser valorizado e ampliado.
Ela falou sobre a reformulação da Lei Rouanet, que concede benefícios fiscais a empresas que financiam eventos e produtos culturais. A ministra disse que a lei é “positiva”, que precisa ser usada “da melhor maneira” e que a preocupação da pasta é descentralizar os recursos para que os pequenos produtores culturais também tenham acesso a eles.
A ministra chamou a atenção para os mais de 3,1 mil municípios que não enviaram projetos para receber parte dos R$ 3,8 bilhões da Lei Paulo Gustavo, editada para recuperar o setor cultural no pós-pandemia. As inscrições de projetos vão até o dia 11 de julho. É possível acompanhar a Lei Paulo Gustavo em tempo real pelo site do Ministério da Cultura.