RÁDIO AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio

Empresa compra carros voadores da Embraer para dar início à era dos Jetsons no país

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Voar Aviation adquiriu da Eve, subsidiária da Embraer, 70 evtols —veículos elétricos similares aos carros dos Jetsons— para implementar seu plano de ação em uma nova fronteira: o transporte aéreo de passageiros em grandes centros urbanos.

Segundo a empresa, já está em curso a construção da infraestrutura: os chamados vertiportos e centros de manutenção em 29 cidades brasileiras.

As primeiras da lista serão São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza, Natal, Recife, Belo Horizonte, Goiânia, Ribeirão Preto, Florianópolis e Camboriú.

A operação comercial, contudo, ainda depende de regulamentação. A discussão está em curso em diversos países do mundo, inclusive na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A expectativa é que os voos estejam liberados a partir de 2025.

“As principais áreas metropolitanas e destinos turísticos serão estruturados pela Voar levando em consideração as necessidades específicas dos evtols, incluindo espaço para pousos e decolagens, além da infraestrutura de recarga elétrica das aeronaves”, diz Alessandra Abrão, CEO da Voar.

Para Abrão, por ser elétrico, essa nova modalidade de transporte urbano, contribuirá para a redução da poluição atmosférica e para a “promoção de um transporte mais limpo e com menor impacto ambiental”.

A Voar é uma empresa brasileira que responde por 25% da gestão de frota de aeronaves executivas no país. Isso inclui, além de fretamentos executivos com aviões próprios, serviços de administração, manutenção e gerenciamento de aeronaves [para terceiros], transporte aeromédico, venda de peças e aeronaves.

Sua rede conta com 16 hangares nos principais aeroportos do país, quatro centros especializados de manutenção e uma base nos EUA.

A produção da Eve das aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (evtols) conta com financiamento de R$ 490 milhões do BNDES para sua primeira fase de produção.

Segundo o banco, a quantia equivale a 75% do total investido nessa fase do projeto. Além do piloto, a aeronave é capaz de transportar quatro passageiros. Os ruídos emitidos são 90% inferiores aos do helicóptero.

JULIO WIZIACK / Folhapress

COMPARTILHAR:

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTÍCIAS RELACIONADAS