Bruno Henrique adota muay thai para brilhar em volta ao Flamengo

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Um dos protagonistas do Flamengo na goleada sobre o Aucas, pela Libertadores, Bruno Henrique deixa a desconfiança de lado e vai recuperando espaço após grave lesão.

O jogador deve aparecer entre os 11 iniciais novamente neste sábado (1º), quando o clube Flamengo recebe o Fortaleza, às 18h30, no Maracanã, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Em alta no time rubro-negro, ele recebe elogios também por conta de uma atividade fora dos gramados: o muay thai.

O atacante rubro-negro e a esposa, Gisellen Ramalho, fazem treinos de muay thai e boxe.

Danilo Motoserra dá aulas para Gisellen há cerca de dois anos, e Bruno Henrique começou a partir daí.

“Bruno Henrique gosta e leva jeito, é diferenciado. É muito calmo, frio, aprende rápido. Ele me surpreendeu já no primeiro treino”, disse o professor Danilo Motoserra.

“Comecei dando aula de musculação, mas ela também gostava das lutas. Eles já tinham feito há uns anos. O Bruno Henrique sempre ficava vendo e acabou se interessando”, acrescentou Danilo.

Os treinos do camisa 27 acontecem de acordo com a agenda de treinos do elenco e jogos do time de Sampaoli.

Motoserra acredita que a atividade extracampo também auxilia neste momento em que Bruno Henrique está voltando após lesão.

O atacante vem tendo boas atuações após voltar à equipe. Ele ficou longe dos gramados por dez meses, após lesão multiligamentar no joelho direito.

O muay thai e o boxe exigem mobilidade, reflexo e mobilidade, que são pontos que são fundamentais também no exercício do futebol, por conta do deslocamento, da necessidade de se pensar rápido, da mudança de direção. Quando ele estava em tratamento, parou e focou 100% na recuperação. Quando começou a treinar no campo, com bola, voltou aos poucos

Danilo

OUTROS JOGADORES NO “RINGUE”

Ex-lutador de MMA, Danilo Motoserra tem 41 anos e dá aula para outros jogadores, como Jhon Arias, do Fluminense, e Tchê Tchê, do Botafogo.

Ele entrou no “mundo do futebol” por meio do lateral Rodinei, ex-Flamengo e que hoje está no Olympiacos, da Grécia.

“Eu tentei ser jogador. Fiz teste no Fluminense, mas não levei à frente. Acabei entrando para o mundo da luta, me formei em educação física e, agora, esbarrei com o futebol desta forma”, contou o professor.

ALEXANDRE ARAÚJO / Folhapress

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