RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Ezra Miller, 30, o ator de “The Flash”, se pronunciou pela primeira vez após a suspensão de uma medida protetiva que recebeu após se acusado de assédio contra uma criança.
Em um longo desabafo em um post no Instagram, o ator diz que está encorajado com o resultado e muito grato. “A todos que estiveram ao meu lado e procuraram garantir que esse uso indevido do sistema de ordem de proteção fosse interrompido”, começou ele.
O ator afirma que a ordem de proteção foi pedida por uma pessoa que tem um histórico de manipulação. No pronunciamento, Ezra comenta que ordens protetivas são feitas para fornecer segurança para indivíduos, famílias e crianças que estão em perigo. “Elas não devem ser usadas como armas por aqueles que buscam atenção ou fama passageira nos tablóides ou algum tipo de vingança pessoal, quando há pessoas que verdadeiramente precisam desses serviços”.
Em seguida, ele destaca que tem sido alvo injustamente e é “diretamente visado por um indivíduo que os fatos mostraram ter um histórico de tais ações manipuladoras e destrutivas”.
Depois, ele pede que os meios de comunicação fossem agora atrás da divulgação dos fatos. “Eu imploro aos membros da mídia, que espalharam falsas alegações de forma imprudente e falharam em relatar com precisão a verdade e o contexto desta história, que se mantenham em um padrão mais alto e reservem um tempo para encontrar os fatos, em vez de perseguir os cliques.”
Ele destaca que cotinua fazendo o possível para preservar o seu próprio bem-estar e o que pode para reverter os danos colaterais que o caso trouxe para ele e aqueles próximos ao ator. “Finalmente, para todos vocês neste mundo que tiveram a enorme coragem de me ver através de tudo e chegar aqui comigo -vou levar muito tempo tentando explicar a vocês o que significa ter o seu apoio. Você me tem eterna gratidão, admiração e amor.”
Na sexta-feira passada (30), o Tribunal Distrital de Greenfield, em Massachusetts, nos Estados Unidos, suspendeu a ordem temporária de assédio apresentada por Shannon Guin em junho do ano passado para seu filho.
Dessa forma, nenhuma acusação criminal foi feita contra Miller.
A advogada de Miller, Marissa Elkins, também divulgou uma declaração na sexta-feira abordando as “alegações falsas”.
“Frustrantemente para Ezra, Guin apresentou suas falsas alegações em um momento em que Ezra estava lutando com problemas significativos de saúde mental e foi incapaz de comparecer ao tribunal para se defender das alegações espúrias feitas por esse indivíduo”, escreveu Elkins.
“Se Ezra tivesse comparecido ao tribunal no ano passado e compartilhado a verdade sobre suas interações muito limitadas com a Sra. Guin, estou confiante de que a ordem original nunca teria sido emitida”, acrescentou a advogada.
A avofada ainda alegou que o ator “nunca estava sozinho” com a criança e estava cercado por “vários outros adultos” durante seus “breves encontros”.
Outro pedido também foi apresentado, mas no estado da Dakota do Norte, também nos EUA, pelos pais de Tokata Iron Eyes. Nesse caso, Tokata tinha 12 anos quando os dois supostamente se conheceram.
Os documentos judiciais originais afirmavam que Ezra usou “violência, intimidação, ameaça de violência, medo, paranoia, delírios e drogas para dominar [a criança]”.
Porém, Tokata, agora com 19 anos, foi em uma rede para se manifestar contra as reivindicações de seus pais. “Sou um adulto e mereço sentir autoridade em meu próprio corpo. Não é da conta de ninguém, minhas escolhas são minhas e, quanto à natureza da intervenção policial no meu ‘caso’, é desnecessário e é uma perda de tempo e recursos”.
Posteriormente, os pais de Tokata retiraram o pedido e o Tribunal Tribal Sioux de Standing Rock suspendeu a ordem de assédio. Também nenhuma acusação foi feita contra o ator.
Redação / Folhapress