SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, gravou um vídeo em que pede para seus subordinados não hesitarem em momentos de perigo.
O vídeo, que circula nas redes sociais, foi gravado durante um encontro entre oficiais. A imagem passou a circular nas redes sociais no início da semana.
O material destinado aos policiais inicia com a apresentação de ocorrências com êxito, como apreensões de drogas e armas.
Na sequência, coronel Cássio se diz preocupado com algumas ocorrências em que policiais deixaram de “utilizar as suas ferramentas de trabalho”.
“Não hesite. Não hesite em cumprir a lei. Não hesite em utilizar a legítima defesa a seu favor. Faça isso, a sociedade quer que você trabalhe, viva bem e esteja íntegro para cumprir suas missões”, segue a fala do oficial.
Cássio ainda pede para os policiais militares usarem técnica, tática e, principalmente, atitude para agir.
Procuradas, a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar não se pronunciaram até a publicação do texto.
POLICIAIS BALEADOS
No dia 1° de junho, dois policiais militares foram baleados durante uma abordagem em São Mateus, na zona leste da capital.
O caso ocorreu por volta das 9h na rua Antônio Coutinho, região de São Mateus. O atirador acabou preso no início da tarde.
A cena foi gravada por uma câmera de segurança instalada na frente de um comércio próximo.
De acordo com o registro policial, uma equipe do 38º Batalhão da PM patrulhava a região quando abordou dois homens. Na consulta do Imei (espécie de registro) do celular de um deles, foi constatado que o aparelho havia sido roubado.
Antes de ser colocado na parte de trás da viatura para ser preso, o homem reagiu e entrou em luta corporal com os dois PM, que foram baleados com a arma que pertencia a um deles.
As imagens mostram que um dos PMs abre a porta traseira do carro e mexe no interior do veículo, enquanto o outro segura o suspeito encostado na parede.
O homem, porém, reage e tenta fugir. Os dois PMs tentam imobilizá-lo por mais de dez segundos -os três chegam, inclusive, a parar no chão–, até que o detido consegue retirar a arma do coldre de um dos soldados e dispara contra o rosto do outro, que cai no chão.
Redação / Folhapress