O assunto é o alarme que soou em todo o mundo nesta semana. Por dois dias seguidos, 3 e 4 de julho, a temperatura média do globo terrestre ficou acima de 17 graus Celsius – recorde de calor. Superou os 16,92 graus registrados em agosto de 2026.
O fato mobiliza cientistas em todo o planeta, preocupados com o que pode vir pela frente. Todos acham inadiável ampla mobilização internacional para reduzir a produção dos gases de efeito estufa, que têm desequilibrado o clima na terra. Para agravar a situação, depois de sete anos está voltando o fenômeno climático El Niño. Ele aumenta a temperatura no Oceano Pacífico, próximo à linha do Equador, e causa anomalias climáticas ao redor do mundo.
A Organização das Nações Unidas lançou um alerta em maio e agora em julho voltou a pedir que os governos se preparem para as consequências do El Niño – com o objetivo de salvar vidas. Avisos não tem faltado. Como o El Niño dura de nove a 12 meses, devemos todos ficar atentos para uma nova leva de eventos climáticos extremos: chuvas torrenciais, nevascas, longo período de seca e altas temperaturas.