RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Trazer o passado à tona e desnudá-lo sem nenhum tipo de retoque era que Xuxa Meneghel esperava do “Xuxa, o documentário”, que será lançando pelo Globoplay. E a apresentadora disse que a produção com a assinatura de Pedro Bial atingiu o seu objetivo: revisitar sua história.
Em evento de lançamento nesta segunda-feira (10), no Botafogo, zona sul do Rio, Xuxa destaca que foi “importante” abrir “certas caixas” de sua vida. “Essa visita me fortaleceu. Rever essa trajetória dói, mexe e causa um enjoozinho, mas foi importante abrir essa caixa”, disse ela, em coletiva de imprensa.
Um dos pontos que gera maior expectativa no material é o encontro de Xuxa com Marlene Mattos, sua ex-empresária, com quem rompeu laços em 2002. “Eu sempre fui Xuxa contra o baixo astral”, disse ela, referenciando o filme “Super Xuxa Contra o Baixo Astral”, de 1988. “As pessoas só falam nisso, mas a minha trajetória é muito maior que isso. Eu fui assediada sexualmente, moralmente e psicologicamente… E as pessoas ainda acham que eu deveria esquecer, achar que é normal porque foi algo do passado.”
Vestida com um macacão preto e um blazer rosa e acompanhada do namorado Junno Andrade e da filha Sasha, a apresentadora estava visivelmente emocionada com a repercussão da série. Ela também aproveitou a oportunidade para falar sobre a relação com o público infantil no início de sua carreira, incluindo alguns momentos que viraram meme nas redes sociais. “Eu não estava preparada para lidar com criança. Peço até desculpas para alguns baixinhos. Eu era pessoa com muitos equívocos. Fazia 4 programas e não cortavam”.
“Xuxa, o documentário” será lançado no Globoplay a partir desta quinta-feira (13), em cinco episódios que contam a trajetória da apresentadora desde o início como modelo até os dias de hoje. A produção também mostra o nascimento de sua filha, Sasha, que hoje tem 24 anos, as relações com Pelé e Ayrton Senna, além do caso de assédio sofrido aos 13 anos.
ANA CORA LIMA / Folhapress