Textor quer blindar Botafogo na janela e projeta chegada de reforços

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Dono da SAF do Botafogo, John Textor não quer perder jogadores na janela de transferências deste meio de ano, e indica que pode ir ao mercado por mais opções no elenco.

“Não há planos de perder jogadores. Estamos buscando reforçar o elenco nessa janela de transferências. Temos um dos melhores scouts que eu já tive o prazer de trabalhar”, disse ele.

O Botafogo lidera o Brasileiro com folga, e a manutenção do grupo é uma das preocupações da diretoria.

Em recente entrevista ao UOL, o diretor de futebol André Mazzuco já havia indicado o caminho que o Alvinegro quer seguir: “A gente tem como objetivo nessa janela evitar as perdas e tentar alguma oportunidade de mercado”.

Uma das posições que o clube analisa no mercado é a lateral direita, uma vez que Rafael passou por cirurgia recentemente.

Textor apontou que busca nomes que possam dar mais opções a Bruno Lage, lembrando que, em diversos momentos na temporada, há desfalques.

“Eu não falo especificamente sobre novos jogadores. Tem alguns setores que precisamos de jogadores. Aqui no Brasil, cartões amarelos são dados com muita frequência, então temos jogadores pendurados sempre. É incrível o quão rápido você fica sem profundidade em alguns setores. Então, é nesses que estamos buscando”, indicou.

Um dos setores analisados pelo dono da SAF alvinegra é o meio de campo.

“Há também uma situação em que os nossos líderes no meio-campo se machucam ou são suspensos. O estilo de jogo muda muito com a perda de algum desses jogadores. Eu peço pro scout imaginar o que acontece se perdermos jogador X ou Y. Como podemos fazer uma transição”, afirmou ele.

Textor deu indícios de que pode fazer investimentos nos mesmos moldes que realizou por Matías Segovia, que caiu nas graças da torcida e até ganhou música.

“Olhem o elenco atual. O que eu aprendi sendo dono de clubes é que se compra jogadores por milhões e não se “lucra” com isso. São poucos os jogadores que chegam do mercado europeu e valem mais depois. Por isso que amo o projeto de desenvolvimento, chegam desconhecidos, sobem da base. Esse é o projeto que eu amo”, encerrou.

Redação / Folhapress

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