VÍDEO – Pinguim-de-Magalhães é resgatado em praia de Praia Grande

Vídeo: Reprodução / Instituto Biopesca

Um pinguim da espécie Pimguim-de-Magalhães (spheniscus magellanicus) foi resgatado nesta quinta-feira (13), na praia da Vila Tupi, em Praia Grande.

Segundo o Instituto Biopesca, entidade responsável pelo resgate, a ave foi encontrada debilitada e foi levada para a unidade de estabilização da entidade, que realiza o resgate de animais marinhos vivos ou mortos, em Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe.

Nas imagens é possível ver o animal encalhado na areia e o resgate dele.

O Biopesca alertou que se algum animal for encontrado por banhistas nas praias da Baixada Santista, para que as pessoas não se aproximem e acionem o órgão, que pode ser contatado pelos números 0800 642 3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).

De acordo com o Instituto, já houveram casos onde as pessoas que encontraram esses animais e os colocaram dentro de geladeiras, coolers ou freezers, o que pode levar o animal à morte.

Pinguim-de-Magalhães

O pinguim-de-Magalhães é um pinguim de porte médio, pesando cerca de 5 kg e medindo aproximadamente 65 cm. Característico de águas temperadas, vive e nidifica (faz seus ninhos) no sul da América do Sul, principalmente na Patagônia argentina e chilena e nas Ilhas Malvinas. Apesar de viver nesses lugares conhecidos por serem gelados e até nevar, ele não gosta de gelo, ficando lá apenas durante a época de reprodução, nos meses mais quentes do ano, entre outubro e março.

Quando começa a esfriar, eles migram para águas mais quentes, subindo pelas costas leste e oeste da América do Sul, incluindo a costa brasileira.

Região

Foto: Reprodução / Edson Rodrigues de Souza

Essa é a segunda vez que um animal da espécie é encontrado nas praias do litoral. Nesta terça-feira (11), um pinguim-de-Magalhães apareceu morto na Praia do Gonzaga, em Santos. O resgate do animal foi realizado pelo Instituto Gremar, que informou que ele foi encontrado morto e em decomposição avançada. Por conta do estado, não foi possível determinar a causa da morte do animal.

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