SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O dólar abriu em alta esta sexta-feira (14) após ter registrado quedas sucessivas ao longo da semana, impactado principalmente pela divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos com o foco de Investidores monitoram perspectiva de juros do Fed (Federal Reserve, BC americano).
Com agenda de indicadores esvaziada, o dólar caminha para fechar a semana com desvalorização, após alta semanal de 1,62% na última sexta (7).
Às 9h05 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,22%, a R$ 4,8003 na venda. Na B3, às 9h05 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,11%, a R$ 4,8165.
A Bolsa brasileira registrou mais um dia de alta e o dólar caiu na quinta-feira (13) ainda impactados pelo exterior, após os dados de inflação americanos terem endossado a aposta de que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) pode antecipar o encerramento da escalada de juros no país.
Com isso, o Ibovespa teve alta de 1,35%, fechando aos 119.263 pontos, enquanto o dólar caiu 0,60%, cotado a R$ 4,790.
Com a agenda doméstica tranquila, o Ibovespa foi impulsionado principalmente pelo otimismo no exterior, com os principais índices acionários dos Estados Unidos registrando altas. O S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones, subiram 0,85%, 1,58% e 0,14%, respectivamente.
No Brasil, o bom desempenho da Bolsa foi apoiado por altas da Vale (2,11%), da Petrobras (1,02%) e da PetroRio (3,05%), que ficaram entre as mais negociadas da sessão. As companhias também são beneficiadas pelas commodities no exterior.
“O movimento ocorreu acompanhando o avanço do minério de ferro no mercado internacional, em meio as expectativas de que Pequim fornecerá mais ajuda ao setor imobiliário, o que se sobrepõe à frustração com a balança comercial da China”, diz o economista Alexsandro Nishimura, sócio da Nomos.
O setor bancário também ajudou no desempenho do Ibovespa nesta quinta, com altas de Itaú (1,48%) e Bradesco (2,60%).
Nos mercados futuros, as curvas de juros mais curtas, com vencimento em 2024, mantiveram-se estáveis.
Entre os contratos de longo prazo, as taxas encerraram em alta. Os contratos com vencimento em 2025 foram de 10,78% para 10,85%, enquanto os para 2026 foram de 10,11% para 10,22%.
Redação / Folhapress