Jane Birkin teve música sobre sexo censurada no Brasil da ditadura militar

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Jane Birkin, atriz inglesa que morreu neste domingo (16), aos 76 anos, protagonizou um relacionamento que ficou conhecido mundialmente com o cantor e compositor francês Serge Gainsbourg.

A história de amor que durou 13 anos ocupou espaço nos jornais ao redor do mundo mais de uma vez. Uma delas, em 1969, foi após o lançamento da música “Je T’aime Moi Non Plus”.

A faixa polêmica era parte do disco “Jane Birkin/Serge Gainsbourg”, gravado pelo casal, e simulava uma relação sexual com melodia suave, gemidos e sussurros.

O disco causou um escândalo internacional, sendo censurado em vários países, inclusive no Brasil, que já vivia a ditadura militar. Itália e Espanha também proibiram que a canção fosse tocada nas rádios.

O relacionamento com Gainsbourg começou quando a atriz estava com 22 anos, ele tinha 40 e estava saindo de um relacionamento conturbado com a atriz Brigitte Bardot.

Nos cinemas, Birkin atuou ao lado de Gainsbourg em diversos longas, como “Nineteen Girls and a Sailor”, do cineasta bósnio Milutin Kosovac, e “Sete Mortes nos Olhos de um Gato”, de Antonio Margheriti. Ela protagonizou também o filme sensual “Paixão Selvagem”, de 1976, dirigido pelo então marido.

Em 1971, os dois tiveram uma filha, a atriz Charlotte Gainsburg. O casamento turbulento terminou em 1980, após pedido de separação vindo de Birkin.

Gainsbourg morreu em 1991, vítima de um ataque cardíaco, aos 62 anos.

Além de Charlotte, Jane deixa Lou Doillon, filha que teve durante o relacionamento com o diretor francês Jacques Doillon. A atriz foi encontrada morta em seu apartamento em Paris, na França. A causa de sua morte ainda não é conhecida.

Redação / Folhapress

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