PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) – O Internacional demitiu Mano Menezes na noite de segunda (17) e encaminhou a volta de Eduardo Coudet. A escolha do Colorado se escora na queda de rendimento do time e no tempo que há até as oitavas de final da Libertadores.
A demissão de Mano Menezes foi informada na noite de ontem pelo Colorado, que tomou sua decisão após o empate contra o Palmeiras.
O motivo da troca é o rendimento da equipe, que não repete as boas atuações do ano passado.
Ainda que os resultados tenham aparecido eventualmente, o desempenho em campo desagradou boa parte da diretoria, que preferiu a troca.
Antes de demitir Mano, o comando do clube gaúcho trocou preparação física, coordenação e direção de futebol na crença da recuperação do time, que não aconteceu.
Pesou na análise o ‘pacote’ que já tinha a queda na semifinal do Gauchão contra o Caxias e a eliminação na Copa do Brasil para o América-MG. Além da posição intermediária no Brasileirão, competição na qual o Inter tem um dos piores ataques entre os 20 participantes.
Mano deixa o Colorado com 60% de aproveitamento em pouco mais de um ano.
Eduardo Coudet tem chegada encaminhada no Internacional. O acordo deve ser oficializado ainda hoje e sua chegada ocorrer nos próximos dias.
O plano é que Coudet faça sua estreia no dia 23, contra o Red Bull Bragantino.
O acordo rápido com o argentino aconteceu por sua disponibilidade no mercado, após a saída do Atlético-MG.
Além disso, Coudet tem boa relação com o presidente Alessandro Barcellos, responsável por gerir a negociação para o regresso.
A ideia central do Inter é que há tempo para que o treinador consiga impor seu estilo de jogo até o início da disputa de uma vaga nas quartas e final da Libertadores contra o River Plate. O jogo de ida está marcado para dia 1º de agosto.
Até lá, o Inter terá somente dois compromissos, diante de Bragantino e Cuiabá.
A análise do grupo também pesou na escolha. Sob a ótica do Inter, o técnico encontrará material humano para exercer o modelo de jogo que prefere sem precisar de grandes acréscimos.
MARINHO SALDANHA / Folhapress