Barbara Reis diz que policial durona de série não está distante da Aline de ‘Terra e Paixão’

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O que uma viúva que tenta fazer vingar sua plantação no interior do Mato Grosso do Sul e a chefe de um time de elite da polícia, que resolve sequestros em São Paulo, têm em comum? Aparentemente nada. Mas, para a atriz Barbara Reis, 33, as duas não estão tão distantes.

“Acho que não (risos)”, conta à Folha de S.Paulo a intérprete da Aline de “Terra e Paixão” (Globo) e da major Chacur da série “Negociador”, que estreia nesta sexta-feira (21) no Prime Video. “Elas são duas mulheres fortes, determinadas e resilientes. Apesar de o pano de fundo ser o oposto, porque uma é produtora rural e a outra é policial, elas lutam para serem reconhecidas e validadas, né?”

Ao longo dos oito episódios da série, o público verá Reis, a quem se acostumou a ver como a mocinha da novela das nove, em cenas de ação de tirar o fôlego —pelo menos da atriz. “Senti um friozinho na barriga”, confessa a atriz sobre uma das cenas mais desafiadoras, na qual sua personagem fica em perigo. “Além do desgaste físico, tem o lado emocional. A entrega tem que ser por inteira e foi uma sequência tensa, complicada mesmo.”

Na trama, Chacur comanda o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE). Ela tenta fazer com que o capitão Gabriel Menck, vivido por Malvino Salvador, siga as regras da corporação. Mas nem sempre é bem-sucedida. A relação entre os dois passa por diversas fases ao longo dos oito episódios.

“Sempre quis fazer uma série policial e, quando li a sinopse, me senti provocado”, conta Malvino. “Pensei: ‘Isso pode dar um caldo bom’ e aceitei o desafio”, diz o ator, que já torce por uma segunda temporada (ainda não confirmada). “Eu espero que o público goste da série e, com isso, que o projeto continue. Se tiver um novo convite, topo na hora.”

Para a diretora Isabel Valiante, conhecida por trabalhos como a comédia romântica “Temporada de Verão” (Netflix) e o drama “Treze Dias Longe do Sol” (Globo), a série vai agradar a quem gosta do gênero policial, mas também conversa com quem não é tão fã assim. “A diversão do trabalho está justamente em explorar diferentes perspectivas e possibilidades dramáticas”, afirma. “Considero ‘Negociador’ uma série disfarçada de série de ação, porque, na verdade, ela abrange diversos gêneros.”

ANA CORA LIMA / Folhapress

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