O assunto é o início da nova etapa nas investigações do assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes, em março de 2018.
Anteontem, foram cumpridos vários mandados de busca e apreensão, e houve a prisão do ex-bombeiro Maxwel Simões, suspeito de participação direta no assassinato da ex-vereadora e do motorista dela.
Os desdobramentos são resultado da delação premiada do ex-policial militar Élcio de Queiroz, que conduzia o carro em que estava o ex-PM Ronnie Lessa, autor dos disparos contra Marielle e Anderson. Queiroz ainda revelou a atuação de outro ex-policial, executado há dois anos. Boa parte da investigação segue sob sigilo.
No entanto, já se descobriu a movimentação de muito dinheiro nas contas bancárias dos principais suspeitos, e a Polícia declara não ter mais nenhuma dúvida do envolvimento das milícias no crime, ocorrido há mais de cinco anos.
Após tanto tempo, certamente não é fácil obter provas. Porém, agora, o trabalho da Polícia Federal com a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio permite acreditar que finalmente o Brasil terá resposta para a pergunta: “Quem mandou matar Marielle?”