SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A operação das polícias Civil e Militar em Guarujá, na Baixada Santista, em busca do assassino do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis, resultou na morte de uma pessoa e na prisão de outras duas.
A ação foi desencadeada nesta sexta-feira (28), um dia após o PM ser baleado na Vila Zilda, periferia da cidade.
Em uma rede social, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que quatro pessoas envolvidas na morte de Reis foram identificadas, entre as quais o responsável foi atirar nele. Este último suspeito ainda não foi encontrado.
Segundo Derrite, a morte registrada na operação ocorreu durante confronto com a Rota.
Derrite seguiu para a cidade do litoral paulista com o comandante-geral da PM, coronel Cássio Araújo de Freitas, e delegado-geral, Artur Dian.
A operação também conta com equipes da Guarda Municipal de Guarujá.
Segundo o boletim de ocorrência, durante um patrulhamento de rotina na Vila Zilda, Reis e o cabo identificado apenas como Marin escutaram diversos estampidos característicos de arma de fogo. Eles, então, aceleraram a viatura em que estavam para deixar o local.
Logo depois, informaram que haviam sido baleados. Reis foi atingido na axila, e Marin, na mão esquerda.
Os dois policiais foram socorridos, mas Reis não resistiu e morreu. Marin permanecia internado em observação.
Ainda de acordo com o registro policial, não há marcas de tiros na viatura nem indícios de quem fez os disparos contra os PMs.
Reis ingressou na PM em 7 de dezembro de 2017 e, segundo a corporação, “exerceu suas funções com grande dedicação e zelo com o que lhe era confiado, sendo um profissional dedicado, amigo e exemplar.
O policial deixou a mulher e um filho de dois anos.
Redação / Folhapress