Por que Flamengo optou pela permanência de Sampaoli após agressão de preparador

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL-FOLHAPRESS) – O Flamengo decidiu pela permanência do técnico Jorge Sampaoli, após episódio em que Pablo Fernández, preparador físico da sua comissão, agrediu o atacante Pedro.

O martelo foi batido entre as partes na noite de ontem (30). O treinador comanda o treino de hoje cedo.

A diretoria tem uma avaliação positiva do trabalho que o argentino realizou até aqui e acredita que bons frutos podem ser colhidos.

Vitórias recentes também contaram na análise, como, por exemplo, sobre Grêmio, pela Copa do Brasil, e em cima do próprio Atlético-MG.

Ao mesmo tempo, alguns nomes do elenco sinalizaram que não enxergavam problema na continuidade do treinador no cargo.

Sampaoli também deu sinal positivo para prosseguir no clube, mesmo após o Fla definir a demissão de seu preparador físico e amigo.

O comandante considera a oportunidade no Flamengo um dos grandes desafios da carreira.

Agora, a cúpula tem o desafio de amenizar o clima e fazer o grupo virar a página para dar novos passos na temporada.

Permanecem na Gávea também o coordenador Gabriel Andreata, os auxiliares Cristian Roberto Aran e Diogo Meschine, o preparador Marcos Fernández, filho de Pablo, e o analista de desempenho Ezequiel Scher.

FLAMENGO COGITOU DEMISSÃO EM MASSA

Ao longo do dia, o Rubro-Negro cogitou a demissão de toda a comissão, mas o assunto ganhou obstáculos, como ter de costurar um acordo quanto às multas contratuais.

O nome de Rogério Ceni até apareceu no radar como possível substituto, mas o Fla não chegou a avançar na pauta.

“COLOCAR O FLAMENGO NO TOPO”

Sampaoli se pronunciou sobre o caso no começo da tarde. Em certo trecho, indicou um futuro em aberto, mas falou em mudança e união para “colocar o Flamengo no topo”.

“Aconteça o que acontecer, temos a obrigação de nos cuidar. Para nos mudar. Para unir. Para ser melhor. E colocar o Flamengo no topo”, disse.

“Eu sou o condutor desta equipe. Me dói muito quando dois colegas de trabalho brigam. Mais do que a violência. Os treinadores não se dedicam apenas à tática e à preparação dos futebolistas. Acima de tudo, trabalhamos para gerir grupos. Tentamos melhorar e cuidar das pessoas”, apontou, em outro momento.

IGOR SIQUEIRA E ALEXANDRE ARAÚJO / Folhapress

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