RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Terceiro programa mais antigo na grade da Globo – perde para o Jornal Nacional e Globo Repórter -, o Fantástico está completando 50 anos no dia 5 de agosto. A revista eletrônica idealizada por Boni (com a participação de Armando Nogueira, Borjalo, Augusto Cesar Vanucci, Manoel Carlos, Ronaldo Boscoli e João Loredo) continua com seu mote central voltado para o jornalismo, entretenimento e esporte.
Exibida aos domingos, a atração atravessou todos esses anos com uma lenda nas ruas: será que os apresentadores trabalham somente no dia da transmissão, uma vez por semana? “Eu trabalho muito, aliás, a equipe toda trabalha muito e não sei de onde vem essa lenda (risos)”, diverte-se Poliana Abritta, durante uma coletiva nesta segunda-feira (31), no estúdio do programa, no Rio de Janeiro. “Ainda temos muitos eventos de grandes coberturas, como o ataque à democracia de 8 de janeiro.”
Maju Coutinho concorda com a colega e afirma que a equipe não para, nem na manhã seguinte à exibição. “Na segunda de manhã, o Bruno Fernandes [diretor] nos manda notícias do Wasghinton Post, El País (risos). Isso bem cedo. Na terça, temos reunião de pauta e avaliação do programa anterior. Quarta, entrevistas; quintas, as externas, e depois as escaladas do programa. É pauleira”, define ela, há quatro anos no Fantástico.
Ao substituir Tadeu Schmidt, Maju possibilitou que o programa tivesse uma dupla feminina na apresentação, pela primeira vez na história. Poliana, que completa nove anos em novembro com âncora do Show da Vida, comentou sobre a parceria: “É uma honra. Chegamos com um compromisso, uma responsabilidade e o coração aberto para fazer essa dupla que hoje corre junta de mãos dadas. O público sabe e sente isso.”
Para comemorar a data, o Fantástico vai revisitar cada década do programa. A partir de 6 de agosto, serão exibidos cinco documentários, um por semana, mostrando as transformações do país e do mundo a cada dez anos.
Diretor do programa, Bruno Fernandes comentou sobre a longevidade da atração. “O programa tem que acompanhar o tempo. E a gente se adaptou ao que é o mundo hoje, apostando no exclusivo, no avanço e no diferente e mantendo a chama de inquietação”, finaliza.
ANA CORA LIMA / Folhapress