Pela segunda vez, representantes da Justiça vão se reunir com os membros das torcidas organizadas de futebol de Ribeirão Preto e pessoas ligadas ao esporte, para dar andamento nas tratativas discutidas no primeiro encontro.
A reunião de trabalho e coletiva sobre juizado do torcedor, a ser realizada no salão do júri do fórum, na sexta-feira (11), às 14 horas, terá presença do desembargador Sérgio Ribas, do juiz Sylvio Ribeiro, do promotor Marcus Nicolino e do Delegado César Saad. Eles prestarão esclarecimentos sobre o funcionamento, âmbito e especialidades do Jecrim do torcedor.
Sobre o Jecrim
O serviço implantado há cinco anos no estado de São Paulo, inicialmente na capital, tem caráter inibidor.
Estatísticas do antigo modelo de juizado, que funcionava nos estádios desde 2006, mostram que a presença do Judiciário numa partida de futebol reduz em cerca de 60% o número de ocorrências, conforme indica o desembargador, que coordena o Juizado do Torcedor.
Os Juizados Especiais, geralmente conhecidos pelas siglas JEC (Juizado Especial Cível), Jecrim (Juizado Especial Criminal) e Jeccrim Juizado Especial Cível e Criminal), são órgãos do Poder Judiciário brasileiro, destinados a promover a conciliação, o julgamento e a execução das causas consideradas de menor complexidade.
Em Ribeirão Preto, há restrições de torcidas em alguns jogos. No clássico Come-Fogo só há permissão de torcida única, por exemplo. Em jogos contra times de Campinas, houve um abrandamento da lei.
Torcedores de Guarani e Ponte Preta podem ocupar as arquibancadas tanto em Palma Travassos, como no Santa Cruz. A torcida Mancha Alvinegra cumpre o final de uma punição imposta pela FPF (Federação Paulista de Futebol), e poderá voltar aos estádios em 2024.
**Texto de Igor Ramos