Será que o “salvador da pátria” do Santos Futebol Clube chegou? Nesta quarta-feira (9), o Peixe apresentou o técnico Diego Aguirre e além de falar sobre a delicada situação do clube, que está na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, também não escapou de perguntas envolvendo a permanência ou não do atacante Marcos Leonardo, que pode estar indo para a Roma (ITA).
Na entrevista coletiva, o uruguaio pediu calma e cautela para a resolução da situação do atacante santista. E ainda garantiu que vai ajudar o jogador a ter um maior protagonismo.
“É uma situação que temos de ter muito cuidado. Eu entendo a situação do jogador. Tem uma possibilidade muito boa para ele, sua família. Mas também temos de entender a necessidade e o momento do Santos. Eu preciso muito dele. A gente precisa muito dele. Eu gostaria muito que ficasse comigo. Compreendo a situação do jogador. Vou tentar ajudar ao máximo para ele fazer 20 gols e ser vendido por 30 milhões”.
Embora conte com Julio Furch, recém chegado, justamente para substituir Marcos Leonardo, Aguirre admite que o jovem atacante vai fazer falta, caso vá embora para a Roma.
“Sinceramente, não considero possível a saída do Marcos Leonardo. Não tem substituto para ele. É o melhor ou um dos melhores jogadores do time, sem nenhuma dúvida. Não estou pensando nisso. Compreendo que é uma situação difícil. Sei o que sente, sei das possibilidades, mas o momento do clube é difícil e ele tem de entender também essa parte. Eu imagino o Marcos Leonardo jogando e marcando muitos gols”, conta.
O treinador santista chega no pior momento do time no ano. A equipe venceu somente uma das últimas 12 partidas no Campeonato Brasileiro e entrou na zona de rebaixamento da competição. Contudo, Aguirre tenta mostrar confiança em uma reação do Peixe.
Nesta quarta, ele fez seu primeiro treino no CT Rei Pelé e não falou sobre qual esquema tático deve usar nos primeiros jogos. Mas sabe que o foco inicial é recuperar a confiança dos jogadores.
“Eu sei que é um momento de dificuldade, mas estou acostumado a dirigir times grandes, com pressão. Essa é uma situação de dificuldade que eu sinto que vamos recuperar. Tenho muita confiança. O tamanho do Santos, não tive nenhuma dúvida de aceitar a proposta. Eu falei hoje para o presidente e para os jogadores: para mim é um orgulho. Eu me sinto com muita responsabilidade, porque quero ajudar ao máximo com minha comissão e as pessoas que trabalham no clube”.
“A primeira coisa que penso é transmitir calma e confiança. É um momento de dificuldade. Temos de estar todos juntos, unidos e acreditar. É verdade que é um momento difícil, mas estamos perto dos times. Precisamos de uma vitória e tudo voltará à normalidade. Não podemos estar nervosos demais. Falei bastante com os jogadores sobre confiança, de acreditar. Acho que temos bons jogadores, um bom elenco. Temos de entregar o nosso máximo para que as coisas aconteçam”, conta Aguirre.