O Procurador-Geral da República, Augusto Aras, sem querer, postou, em seu status do WhatsApp, uma troca de mensagens que teve com um interlocutor interessado em uma reunião entre o PGR e o advogado Ticiano Figueiredo, que defende o ministro da Economia, Paulo Guedes.
O objetivo do pedido era livrar o chefe da pasta econômica de um depoimento da Polícia Federal no inquérito no qual o senador Renan Calheiros é investigado.
Trata-se de um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo emedebistas, entre 2010 e 2016, no instituto de previdência dos Correios. Os advogados de Guedes afirmam que o ministro deve ser dispensado por não tem qualquer relação com o caso.
Após responder ao interlocutor que iria sim tratar o caso pelo celular para ajustar a demanda, e perceber que havia exposto a conversa, Augusto Aras apagou as postagens.
Da Redação