O assunto desta semana é o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado na última sexta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O novo PAC representa a retomada de uma das bandeiras das gestões petistas anteriores, agora com foco em questões ambientais e diretamente relacionado à transição ecológica. Os projetos estruturantes serão divididos em sete grandes áreas: transportes, infraestrutura urbana, acesso à água, inclusão digital e conectividade, transição e segurança energética, infraestrutura social e defesa.
A promessa é de investimentos federais no valor de 240 bilhões de reais ao longo de quatro anos. Além disso, o novo PAC também contará com recursos de estatais, financiamentos de bancos públicos e privados por meio de concessões e parcerias público-privadas. Isso gera a expectativa de que, incluindo iniciativas da Petrobras, os investimentos alcancem um trilhão de reais em quatro anos.
O programa está repleto de ambição e, em minha opinião, deveria começar pela conclusão de metade das obras do antigo PAC, que estão paralisadas. Uma vez que a credibilidade seja restabelecida, o Programa de Aceleração do Crescimento tem grande potencial para obter sucesso.